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Rio Tinto, Gondomar
Lenine Cunha, atleta mais medalhado do mundo, faz da Clínica Rio Tinto sua casa
Denominado o atleta paralímpico mais medalhado do mundo, campeão mundial de Heptatlo e eleito o Melhor do Mundo pela Federação Internacional de Atletas com Deficiência Intelectual, Lenine Cunha elege a Clínica Rio Tinto para fazer um tratamento de diatermia.
Lenine arrecada, atualmente, 191 medalhas no currículo, faltando apenas nove para o sonho das duas centenas que ambiciona atingir até os Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020. No entanto, no seguimento do Campeonato Mundial em Londres, a decorrer dentro de um mês, o atleta recorre aos cuidados da Clínica Rio Tinto para recuperar da lesão do joelho, a fim de poder saltar sem dor e treinar normalmente.
Posteriormente ao convite para a ExpoGondomar, Lenine Cunha familiarizou-se com os serviços da Clínica Rio Tinto e do Dr. Bruno Martins, prestigiado pela sua qualidade profissional. Lenine admite que "infelizmente, os apoios dos atletas paralímpicos são muito escassos e a Clínica está-me a ajudar nesse sentido". Grato por esta atitude, acrescenta que "as pessoas são muito simpáticas, vê-se que são de bom coração porque deram-me logo a mão quando mais precisava".
O Dr. Bruno Martins explica que "é um tratamento à base de calor, dentro da zona que está a ser tratada, e estimula o processo de cicatrização, pelo que se tem que ir controlando a intensidade do calor dirigido, que é o feedback que o próprio cliente nos dá; quanto mais aguentar, melhor". O atleta sofre de uma "tendinite calcificante rotuliar, que já vem de há muito tempo, tem pequenas calcificações e uma delas está a dar problemas por ser junto à infeção na rótula", esclarece o Doutor. Dados os 27 anos de carreira de Lenine no atletismo, admite ser uma lesão comum, popularmente chamada de joelho de saltador, igualmente recorrente no vólei e basquetebol. "São precisas à volta de 10 sessões para tentar aliviar ao máximo a lesão. No caso de um atleta de alta competição, é um caso muito específico: o índice de treinos e sobrecarga é muito superior a um atleta federado, o nível de competição é completamente diferente. Trata-se de uma lesão que, obviamente, poderia ser operada, só que a cirurgia, não correndo a 100%, poderia fazer com que Lenine não voltasse a saltar", clarifica o Dr. Bruno Martins.
A Dr. Manuela Ribeiro, representante da Clínica Rio Tinto, afirma ser "uma mais valia e um reconhecimento da nossa Clínica ver que atletas de alta competição confiam em nós e vem cá fazer os tratamentos, representa a nossa qualidade a nível de profissionais e serviços. Nós temos máquinas fantásticas, sobretudo nesta diatermia, como o Lenine está a fazer, é realmente um tratamento inovador e eficaz a nível da recuperação das lesões".
Lenine Cunha, que celebra 35 anos em dezembro e 27 de carreira (18 em alta competição), admite que: "Começo a ficar velhote para um saltador olímpico, é especialmente difícil porque têm aparecido cada vez mais jovens, 12-14 anos, que têm a mesma, ou melhor, marca do que eu, e com tendência sempre a subir, ao contrário de mim". Contrariando isso, o atleta criou o Sport Clube Lenine Cunha, no entanto, apesar de os apoios para os clubes, como para o próprio, serem escassos, Lenine recebeu um convite de outro clube, mas não deixa o seu no inativo, garante. Conta que gostava de ser treinador e que quando acabar a carreira vai estar envolvido, na mesma, no atletismo de uma forma ou de outra.
"Quero muito ir a Tóquio, aos jogos paralímpicos 2020, e, se calhar, fazer a minha despedida, da alta competição, aí, porque vou continuar a treinar, mas não com a intensidade que um atleta de alta competição treina. Ou faço aí ou, então, no ano a seguir, porque Portugal vai-se candidatar a organizar o Mundial e despeço-me em 2021 no nosso país, junto da família, dos amigos e das pessoas que gostam de mim, caso Portugal ganhe a candidatura", estima Lenine Cunha. O atleta deixa o seu testemunho, e lema de vida, para os Portugueses que "sejam que circunstâncias forem, é tentar acreditar sempre, ter fé e determinação porque nada é impossível quando se tem trabalho e foco".
